Vereador Eroick Lopes foi bastante enfático nas críticas ao secretário de gestão e recusros humanos
Por Paulo Renato Porto / Foto Arquivo Via 5
Ataques nas redes sociais ao advogado Carlos Eduardo Ferraz, assessor especial do Gabinete do prefeito José William, e denúncias contra o secretário municipal de Gestão e Recursos Humanos, Vitor Machado Altino agitaram a sessão desta quarta-feira (30) na Câmara Municipal de São Fidélis.
O vereador Chico de Dadal (MDB) manifestou repúdio “contra as leviandades e maledicências” dirigidas ao advogado.
“São ataques criminosos porque extrapolam a questão política para entrar na seara pessoal, envolvendo inclusive família, que é uma coisa sagrada, especial”, disse Chico, que antecipou a apresentação de uma moção de desagravo em favor do advogado.
Líder do governo, Mayky de Jesus (Republicanos) também saiu em defesa do assessor especial:
“De. Eduardo orienta o prefeito na parte jurídica. E não precisa estar no prédio da prefeitura todos os dias. Ele pode estar no TCE (Tribunal de Contas do Estado), no TJ (Tribunal de Justiça do Estado ou em outro local, mas não é funcionário fantasma, ele trabalha, como posso garantir que não há esse tipo de coisa na prefeitura”, assegurou Mayky.
“Dr Eduardo é motivo de orgulho para todos nós pela sua atuação nos tribunais do Rio e de Brasília e advogado. E tem prestado um grande serviço a São Fidélis”, complementou Chico.
Já o secretário de Gestão e Recursos Humanos, Vitor Machado Altino, é acusado de cometer irregularidades no cargo, com incompatibilidade funcional no exército da função de secretário e membro do Conselho Tutelar de Proteção aos Direitos de Mentores e Adolescentes, além de proteger conselheiros do mesmo órgão nomeados por ele na prefeitura.
O secretário também é acusado de perseguição a funcionários da secretaria.
“No intuito de perseguir vorazmente servidores e proteger outros, se aproveitando do cargo, ele tem flexibilizado a permanência de alguns conselheiros em dias e horários, se valendo de sua condição de secretário, beneficiando uns e prejudicando outros”, denunciou o vereador Erick Lopes.
O legislador também acusou o secretário de ter atuado como advogado da coligação Acelera São Fidélis “mesmo tendo ciência de que estaria impedido de exercer está função por ser conselheiro tutelar”.
Erick Lopes lembrou ainda que o secretário Vitor Altino chegou a receber ordem de prisão do promotor de Justiça, no fórum da comarca de São Fidélis, por desacato à autoridade, quando o representante do Ministério Público lhe entregou uma cópia da Ação Civil Pública pedindo seu afastamento do cargo na prefeitura em razão da incompatibilidade funcional.