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sexta-feira, abril 25, 2025

PF deflagra a Operação Ecos da Fraude contra fraudes bancárias

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As investigações apontam que os suspeitos realizavam transações irregulares via internet banking, o que acarretou um prejuízo de cerca de R$ 650.000

Por Ascom PF-SP/

A Polícia Federal deflagrou, na última quarta-feira (4/12), a Operação Ecos da Fraude, com objetivo de combater fraudes bancárias relacionadas à subtração de valores de contas bancárias vinculadas à Caixa Econômica Federal.

Por ordem da Justiça Federal de São Paulo/SP, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos municípios de Itanhaém e Peruíbe/SP, além medidas de restirição patrimonial.

Durante as buscas foram apreendidos equipamentos eletrônicos, documentos, veículos e objetos de valor.

Os suspeitos, após  a identificação de contas com altos valores, utilizavam engenharia social para realizar o cadastramento de dispositivo computacional (smartphone ou computador) em nome das vítimas, e cometer as fraudes.

Os investigados poderão responder por furto mediante fraude com emprego de dispositivo eletrônico e associação criminosa.

Mais combate a fraudes bancárias

Em Maceió/ AL, a Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira (5), dois mandados de busca e apreensão, um na cidade de Arapiraca/AL e outro na cidade de Girau do Ponciano/AL, durante a deflagração da fase ostensiva da operação Cartões Gêmeos, que investiga a subtração de valores da Caixa Econômica Federal através da clonagem de cartões e fraudes bancárias eletrônicas.

Por meio de pesquisa na base nacional de fraudes bancárias eletrônicas, mantida através de acordo de cooperação técnica entre a Polícia Federal e a FEBRABAN, policiais federais identificaram que mais de 270 contas da Caixa Econômica Federal tiveram valores subtraídos através de acesso indevido com cartão clonado e por meio de fraude bancária eletrônica entre os anos de 2015 e 2017.

As análises realizadas indicaram duas pessoas residentes no Estado de Alagoas como prováveis responsáveis por esses crimes. Um dos investigados já foi preso no ano de 2015 pelos crimes de estelionato e por envolvimento em tráfico de drogas e de armas. O prejuízo inicialmente calculado é de aproximadamente R$ 620 mil.

Além da subtração dos valores, foi observada a utilização de contas bancárias de terceiros, popularmente conhecidos como “laranjas”, para ocultar a origem dos recursos ilícitos obtidos pelos criminosos o que pode vir a caracterizar o crime de lavagem de capitais.

Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos notebooks, smartphones, documentos, relógios de grife, além de três veículos cujo valor total pode chegar a mais de R$ 500 mil.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de furto qualificado e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 18 anos de prisão.

 

 

 

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