Com baixo estoque, há casos de pacientes precisando de doações, como o ex-remador Carlinhos Coração, internado na UTI da Beneficência Portuguesa
Matheus Berriel, Especial para Via 5
É grave a crise enfrentada pelo Hemocentro Regional de Campos em relação ao seu banco de sangue. Na última quarta-feira (22), a Prefeitura divulgou que estava zerado o estoque dos tipos B positivo, B negativo, AB e A-, e que o número de doadores está muito abaixo do necessário para garantir a continuidade dos atendimentos médicos na região. Há casos de pacientes dependendo de doações, como Carlos Roberto da Silva Barreto, conhecido como Carlinhos Coração, ex-remador do Clube de Regatas Rio Branco.
Carlinhos Coração está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos. Em um pedido de doação divulgado neste sábado (25) pela família, foi informado que podem ser feitas doações de qualquer tipo sanguíneo. O Hemocentro funciona todos os dias, das 7h às 18h, no Hospital Ferreira Machado. Quem deseja doar a Carlinhos deve informar o seu nome completo no ato da doação.
De acordo com a Prefeitura, na última terça-feira (21), o Hemocentro Regional de Campos recebeu apenas 18 bolsas de sangue. O número é muito menor do que a quantidade ideal de doações diárias, que são 70. O Hemocentro é responsável por atender à demanda de 25 unidades hospitalares e também desempenha um papel essencial no suporte ao Hospital Ferreira Machado, o maior hospital de urgência e emergência do Norte Fluminense.